Recentemente recebemos uma ligação de um empreendedor precisando de ajuda para licenciar a sua “confraria” de cerveja artesanal aqui em Belo Horizonte. Aqui na região metropolitana de BH as artesanais estão bombando, são várias cervejarias, micro cervejarias, confrarias, empórios e etc., todas buscando mostrar um sabor, uma experiência ou até um formato diferente da nossa cervejinha!
Até as agências de turismo entraram nessa onda, criando tours incríveis e deliciosos pelas várias cervejarias que existem aqui, uma experiência sensacional que a Dani da Viagens Incríveis pode te ajudar.
Bom, mas o que o Ibama tem a ver com o mundo das cervejas artesanais? Voltando lá para o começo da conversa, fomos procurado por um empreendedor que está montando aqui em BH mesmo, a sua cervejaria artesanal, como ele próprio disse,
“Coisa pequena, nossa produção é toda artesanal e nosso objetivo é produzir pouco mesmo!”
Bom a verdade é que conforme orientamos para ele, mesmo sendo de pequeno porte, ainda assim é uma atividade industrial, e aqui em BH a prefeitura exige o licenciamento no momento da solicitação do alvará de funcionamento, para que tudo ocorra de forma sincronizada. Então os mestre cervejeiros de plantão, fiquem ligados, porque é fundamental que a atividade esteja devidamente regularizada, com as licenças e autorizações em dia, para depois não jogar água na cerva, não é mesmo?
Mas além da licença ambiental, as cervejarias precisam também fazer o seu cadastro técnico federal, junto ao Ibama, conforme exigido pela lei 6.938 e regulamentado pelas instruções normativas do Ibama. Inclusive a Instrução Normativa nº6 de 2014 estabelece a entrega anual do relatório de atividades potencialmente poluidoras, o famoso RAPP que deve ser entregue até o dia 31 de março de todos os anos.
O RAPP é como se fosse a declaração de imposto de renda da área ambiental, todos os empreendimentos enquadrados nessa listagem aqui, são obrigados a entregar os relatórios de acordo com as suas particularidades.
Voltando lá para a ligação que eu recebi, o que também me chamou atenção, foi que esse empreendedor relatou que tinha solicitado um orçamento para um consultor, que apresentou um valor fixo de pouco mais de 3 mil reais para realizar o serviço completo de regularização ambiental, inclusive assumindo a responsabilidade técnica ambiental pelo empreendimento. Achei aquilo estranho, porque veja bem, eu jamais assumiria uma responsabilidade dessas, sem fazer um acompanhamento periódico com esse cliente para saber como está o processo de gestão ambiental.
Daí expliquei para ele que nós trabalhamos com um valor mensal de acompanhamento, que varia de acordo com o porte e complexidade da empresa, e que no caso dele, uma cervejaria pequena, poderíamos atendê-lo por 500 reais por mês. Nosso serviço inclui além da obtenção da licença ambiental, um acompanhamento sistemático do empreendimento através do SOL, nossa plataforma de gestão ambiental online que nos permite acompanhar de perto o dia a dia dos nossos clientes.
Além disso, nós realizamos visitas periódicas, pelo menos semestrais, para avaliar e analisar o desempenho dos nossos empreendedores, garantindo assim uma gestão ambiental preventiva, sem acidentes e incidentes como os que estamos vendo nos jornais.
Mas não é só isso, nós incluímos também a elaboração de todos esses relatórios exigidos pelos órgãos ambientais para acompanhamento, como esse aí do IBAMA que a gente descreveu. Ou seja, nós fazemos tudo e muito mais, compartilhamos o risco do negócio e ajudamos nossos clientes a crescer.
Muito diferente daquele modelo proposto pelo outro consultor, que sequer havia informado ao empreendedor sobre essas declarações ambientais e outras tantas que são exigidas ao longo da operação do empreendimento.
Contratar uma boa consultoria ambiental é um investimento na rentabilidade do seu negócio, é a melhor maneira de não deixar a sua cerveja chocar! Ah e falando em cerveja, dá uma olhadinha aqui e aprenda tudo sobre cerveja artesanal, você vai ficar com uma sede!!