A Refúgio comemora esse ano 5 anos de existência, inclusive escrevemos posts, mensagens e emails sobre esse assunto, como você pode ver aqui mesmo no blog! Porém uma passagem merece um destaque. Assim que oficializamos a nossa abertura, em 2010, nos deparamos já logo de cara com um grande desafio. A FEAM lançava as bases para o que seria posteriormente a DN 167/2011 que exigiria de todas as empresas que trabalhassem com medições ambientais, a exigência de se certificarem na norma 17.025 referente a qualidade de laboratórios.
Pois bem, a Refúgio mal tinha aberto as portas, e se deparava com a exigência de certificar-se em uma norma com mais de 300 requisitos e conhecida até então por sua rigidez! E com um detalhe, os custos para implantação de todo o processo de certificação eram significativamente maiores do que as nossas receitas até então, ou seja, um desafio não somente técnico mas financeiro e administrativo.
Aceitamos o desafio, aprendemos tudo o que podíamos sobre a norma e seus desafios, buscamos parceiros e iniciamos o nosso processo de certificação! A Juliana nossa sócia fundadora, teve um papel de destaque na elaboração, concepção e manutenção de todo o nosso sistema de gestão, através de seus conhecimentos prévios de ISO 14.001 e ISO 9.001, conseguiu em tempo recorde montar toda a nossa estrutura, praticamente sozinha!
Ao nosso outro sócio, o Fred, coube o papel de negociar os valores junto aos certificadores, aos auditores e dar suporte a Ju para traduzir todo o nosso conhecimento técnico, métodos e técnicas de medição em procedimentos, pops, check lists, e registros.
E com muito suor, sangue e lágrimas conseguimos no dia 03/12/2011 o nosso reconhecimento inicial, ou seja, o nosso atestado de qualidade em medição de ruído (NBR 10.151).
Precisamos confessar que nas primeiras auditorias por quais passamos, era nítido um certo sentimento de incompreensão e revolta por sermos exigidos a passar por tudo isso naquele momento! Até compreendíamos os benefícios de um sistema de certificação, porém naquele momento, e de forma obrigatória, não achávamos correto e nem muito sensato.
A Maria Helena, da Lince Consultoria, nossa auditora interna (aquela auditoria que precede a auditoria externa) sempre comenta que lembra até hoje o quanto o Fred, era revoltado por ter que passar por todo esse processo.
Mas com o tempo passamos a incorporar o sistema de gestão em nossa rotina, e acabamos descobrindo vários benefícios, como a organização e sistematização do conhecimento, da informação, a segurança dos dados e das informações de clientes e etc.
Hoje estamos tão familiarizados com o sistema e suas exigências, que nossa última auditoria interna, ocorrida ontem, dia 09/11, transcorreu assim em um clima tranquilo e feliz! Sem rusgas, discussões e chateações não é mesmo Maria Helena? Sim foi ela que voltou aqui na Refúgio para nos avaliar!
E que venha a auditoria externa!!!